Israel x Hamas: Netanyahu rejeita trégua


A guerra de Israel x Hamas já completa quase 1 mês desde o seu início. E Netanyahu rejeita qualquer possibilidade de ‘’trégua’’ até o momento, considerando a gravidade do ataque terrorista realizado no dia 7 de outubro dentro do território israelense. De acordo com o Exército israelense, há um número de ao menos 240 reféns. Eles foram capturados pelo Hamas na mesma data em que ocorreu o primeiro ataque contra civis de Israel.


Benjamin Netanyahu têm se tornado um dos líderes mundiais mais comentados durante as últimas semanas. O primeiro-ministro israelense vinha enfrentando uma série de obstáculos internos, pelo fato de ter enfrentado divergências por parte dos partidos de oposição. E agora o obstáculo se torna ainda maior para sua governança, considerando o nível de conflito que está ocorrendo entre Israel e Palestina.


Porque Israel rejeita trégua?


A liderança de Israel rejeitou nesta sexta-feira (3) qualquer modalidade de "trégua temporária" sem uma libertação antecipada dos reféns que foram sequestrados pelo Hamas. Além da questão de exigirem uma garantia em relação à libertação, Israel também considera o risco de que o Hamas poderia se aproveitar de uma suposta trégua para se fortalecer.


O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirma ter discutido com Netanyahu sobre as formas de buscar uma "pausa humanitária" em relação ao conflito. Para que desse modo consigam proteger os civis e garantir ajuda humanitária na região. Segundo o Exército israelense, pelo menos 240 reféns estão detidos pelos terroristas palestinos.


Mas o número de vítimas civis durante o ataque terrorista criou um grande peso e responsabilidade para o governo israelense. Criando-se um grande receio de abaixar a guarda e voltar a sofrer severos ataques do Hamas. O que faz com que qualquer tipo de possibilidade de trégua seja pensada com muita cautela. Reduzindo as chances de efetivamente ocorrer.


Escalada da violência no Oriente Médio


O Oriente Médio enfrenta um alto índice de violência por conta de conflitos seculares e milenares. E com o novo conflito de Israel x Hamas, os índices atingem um novo patamar, criando-se um crescimento de medo e incerteza entre as populações de Israel e da Palestina.


Mais de 1.000 civis israelenses morreram desde o dia 7 de outubro. Enquanto o número de mortes na Palestina já supera a marca de 10.000 baixas, de acordo com as fontes Palestinas. E infelizmente uma grande parte desses números do conflito de Israel x Hamas envolvem civis.


Qual a solução para Israel X Hamas?


O chefe da diplomacia dos EUA afirmou em Tel Aviv (Israel) que aparentemente a única maneira de garantir a segurança de Israel é através da criação de um Estado palestino.


Mesmo dentro do território israelense existe uma parcela da população que acredita que a criação de um território para os palestinos seja uma boa solução para amenizar os conflitos. Visto que é evidente que uma grande parcela das inimizades entre as duas regiões, foi intensificada pela falta de território e ausência de legitimação conferida aos Palestinos. Considerando que são poucos os países que os reconhecem e apoiam internacionalmente.


A continuidade da guerra entre Israel x Hamas tende a escalar ainda mais a gravidade dos conflitos no Oriente Médio. E já existem outros grupos e países que demonstram interesse em participar do conflito. Entre eles, o mais alarmante é do grupo Hezbollah, que tem dirigido ameaças constantes contra Israel, o que cria mais um possível problema.


O que os Palestinos e Israelenses pensam sobre a guerra?


Outro ponto que não deve ser ignorado em relação ao conflito, é que uma parcela considerável da população de Israel e da Palestina são contra a guerra. E essa parte da população busca apenas sobreviver diante de todo este caos que a região vem enfrentando nos últimos dias.


Mas também é evidente que existe uma parcela da população de Israel que defende esta guerra como uma maneira de garantir a segurança de Israel. Assim como também existem Palestinos que são a favor desta guerra por seus próprios motivos.


Mas esta é uma questão muito complexa, e que não pode ser debatida sem considerar o contexto geral do conflito e da história de ambos os povos.